quarta-feira, dezembro 18, 2019

Para ti sis Danny ♡


É o abraço que nos damos
Em silêncio
E nesse momento
Tudo se desvanece
E ficamos só nós..

Adorava abraçar te neste momento minha sis Daniela, não queria que sentisses o que estás a sentir neste momento, a perda do teu pai =( preferia ser eu a sentir algo menos bom do que ver te assim...
Estou aqui para te apoiar sempre e agora mais do que nunca ★✩



terça-feira, dezembro 17, 2019

O ser mãe que tanto quero ♡


O quanto quero ser mãe, o cheirinho do bebe nos meus braços.. A responsabilidade de ser mãe é uma tarefa difícil, mas tudo compensa conhecer o bebe e que às vezes tem a mesma personalidade que a nossa.
Anseio tanto por esse dia, para puder mima lo e educa lo consoante como os meus pais me educaram...
Alguma coisa vou aprendendo pelos filhos adoptivos que arranjei num jogo virtual,onde convivo e educa -los com muito amor e carinho..
Algumas delas já dizem que educo tão bem ♡♡





Saudades da infância *-*



Somos a geração que comeu Cerelac, Nestum com mel e papas de farinha Maizena. Somos a geração que levava cem escudos para a escola primária e comprava um Bollycao no intervalo da manhã. Metíamos manteiga nas bolachas Maria e Nesquick no leite. As nossas festas de anos tinham sandes de fiambre e queijo mas também tinham salame e tortas Dancake. A nossa geração bebia Coca-Cola quando tinha diarreia mas antes as nossas mães "tiravam-lhe o gás". Comíamos batatas fritas da Matutano e fazíamos colecção de pega-monstros e tazos. Apesar disto somos também uma geração que aprendeu a comer sopa a todas as refeições e peixe cozido quando as nossas mães assim o entendiam. Não havia comida especial para nós e quando perguntávamos o que era o almoço recebíamos como resposta um "casquinhas de tremoço". Comíamos fruta como sobremesa porque nem nos passava pela cabeça não o fazer. Somos a geração que brincava na rua até à hora de jantar e, no Verão, ainda podíamos brincar depois dessa hora. Andávamos de bicicleta e íamos a pé para a escola, sozinhos ou com amigos. Até para mudar de canal na televisão tínhamos que nos levantar. Somos a geração que ligava para os discos pedidos, a geração que não dissocia a Ana Malhoa do Buereré, a geração que comprava cassetes dos Onda Choc nos expositores dos cafés. Fomos as princesas da Disney e os Power Rangers. Ainda somos do tempo em que os carros não tinham cinto de segurança nos bancos traseiros nem ar condicionado. Jogámos Tetris e tivémos Walkmans e Mega Drives. Tomámos comprimidos de flúor e bebemos óleo de fígado de bacalhau. 

A nossa geração comeu açúcar que se fartou, viu desenhos animados cheios de lutas e outros em que as meninas eram princesas à espera do príncipe encantado. E nenhum mal veio daí. Porque a nossa geração fez tudo com conta, peso e medida. A nossa geração teve mães que faziam o que podiam da melhor forma que sabiam, que seguiam o coração e não viam um papão em cada esquina. As nossas mães eram as mães que nos deixavam lamber a massa crua dos bolos mas que diziam que comer o bolo quente nos dava a volta à barriga. Podiam ser incoerentes, é certo, mas tinham filhos felizes. E nós tivémos mães imperfeitas mas que, na sua imperfeição, souberam dosear tudo e encontraram o equilíbrio. Saibamos nós ser hoje tão imperfeitas como elas foram um dia. Os nossos filhos ficarão gratos. Tal como nós somos gratos.

Que maravilhosas foram as nossas mães .

"ficarão gratos. Tal como nós somos gratos.

Que maravilhosas foram as nossas mães .

"amaeimperfeita"