segunda-feira, maio 25, 2009

Com o tempo





Com teu sorriso me rendi;
Fiquei perdido nas cores
Que se formavam ao entardecer.


Machuquei-me,
Enganei-me;
Decepção.


Metade de mim se rendeu
Restaram somente cacos,
Do meu ser incompleto.


Não sei onde parei,
A quem escutar,
Impeço-me de lembrar.


Regulo-me,
Enforcando e matando
O que estava a nascer.


Antes que o medo e a solidão
Encaminhem-me,
Influenciem-me a veredas indesejáveis e de dor.


Com esforço,
Ignoro os teus gestos em
Minha lembrança;


Teu cheiro em meu corpo e teu rosto na minha mente.
Já não sou mais livre, nem mesmo sei quem sou,
Não me encontro, mas te encontro por mais que eu fuja.


Meu desprezo se confunde,
E me irrito,
Disfarço meu fracasso,
Minha solidão.
Amo-te,
Meu ódio não te alcança,
Por mais que a mereça e a tenha procurado.


Quando a noite chega,
Procuro não pensar em nada,
Pois tudo em que consigo pensar é em você.


Mas no final sei que passa
Que sara,
Eu esqueço.


Ou desisto de insistir,
Esforço-me por recuperar
Até que nada faça sentido caso me lembre de você.

1 comentário:

borboleta isa disse...

mt prefundo o poema...mas diz td...
eu gosto mt dos poemas k pões k aki se podexe roubar...roubava todos lol bem já roubei algunx...
eheh virei ladrona de poemas da mh melhor amiga :P