sexta-feira, agosto 29, 2008

Mudança de vida








Antigamente tinha complexos cmg. própria e fechava-me um pouco no meu mundo, mas andava triste numa solidão profunda apesar de ter a minha familia paterna..
Mas nestes últimos anos 2007 e 2008 aprendi a reviver, pk. apareceram-me pessoas k reviraram a minha vida cheia de alegria, Vou me referir aos meus amigos da dança:Cátia, Catarina,Rosinha,Flávio, Aninhas,Fabiana,João,Ruben,Vitor,Miguel,Joel, Igor,Patrícia,Jaime..Tb. da Filipa, da Gisela e Eugénio..
Aprendi k não devo de ter complexos cmg. própria e estes meus amigos ensinaram-me k sou igual a eles k não tenho diferenças e aceitam-me cm. sou realmente, são maravilhosas pra mim nk. encontrei amigos e verdadeiros cm. eles e qd. saiem convidam-me pra sair..
Enchem-me de alegria e de mimos ando encantada e feliz,pk. apesar de eu andar de cadeira de rodas eles não me excluem do grupo de amigos...
Agradeço a tdos e k adoro-vos mt.
Tdos vocês teêm 1 lugar especial no meu coração pra spre...Não tenho mais palavras pra descrever o k sinto por tdos vocês, cada vez k saio c vocês é uma felicidade enorme pra mim, a minha vida tornou-me num arco-irís k em vez de cores tem nomes especiais... :)

segunda-feira, agosto 25, 2008

A minha alegria




Esta menina Francisca já a conheço desde bébé via a nascer e que ganhei amizade especial por ela, é tudo pra mim..É a minha menina mais linda que tenho na vida..
Tão doce e meiga k encanta qualquer pessoa..
Adoro qd. ela chama por mim pra brincar às bonecas e qd. é pra jogar à bola, tem cá uma energia k me deixa toda partida..
Ela é única e maravilhosa, gosto dos bjinhos e abraços k me dá são mt. bons...
Tenho orgulho de a ter ao meu lado faz-me tão bem qd. tou c a minha menina e parece k me torno criança novamente c ela..Eu tb. adoro-a mt. é a minha alegria de viver e k me transmite paz e alegria e ocupa espaço k não penso em coisas ruins..A minha princesinha mais pequena.. Adoro-t mt. minha fofinha és mt. importante pra mim (",)

sexta-feira, agosto 22, 2008

Sobre estar sozinho

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.

As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre os opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber o que eu não sei. Se for manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também sente u ma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, é muito parecida com o ficar sozinha, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem juntos.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontra das dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há aconchego o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.


"A PIOR SOLIDÃO É AQUELA QUE SENTIMOS QUANDO ACOMPANHADO"